A loirinha ali viu o que eu vi. O moleque sem camisa também...
(Foto: umguiabrasileiro.blogspot.com)
Inusitadas, para os torcedores do Fluminense. Óbvias, para todos os anti-corintianos. Imagens como esta da Arena Barueri, que foram características das rodadas finais do último Brasileirão, deram muito o que falar e ainda estão na cabeça de muito torcedor por aí. Comemorar o fato de um rival não ser campeão é a coisa mais natural do mundo. Mas exigir aquela “entregada” ameaçando (e até agredindo) os jogadores do próprio time, simplesmente por agirem como profissionais que são, já é a coisa mais absurda do mundo.
É claro que ninguém tira os méritos do Fluminense Campeão Brasileiro de 2010, mas convenhamos que os rivais da capital ajudaram um pouco para que o Corinthians ficasse chupando o dedo.
O próprio São Paulo também se revoltou em 2009, quando foi a vez do alvinegro dar uma mão ao Fla. O Inter foi outro a ficar na bronca, pois o Grêmio teria entregado também, e por aí vai.
Mas como acabar com isso?
Não, não, não. Sem aquele dilema furado entre mata-mata e pontos corridos. ‘Emocionante’ é a injustiça ao premiar a irregularidade disputando de modo eliminatório o caneco. Já tem a Copa do Brasil para isso. Além do mais, demorou-se muito tempo para adotarem a forma ideal de disputa. Agora só falta a adequação ao calendário europeu, mas a gente ainda chega lá.
O grupo Canetadas Bizarras do Futebol (ou CBF) esteve pensando em levar os clássicos para as últimas rodadas, o que seria apenas dar mais espaço para a polêmica. Oras, não dá para adivinhar quais times brigarão pela taça!
A solução é priorizar todos os campeonatos em disputa, desde o início, para não ter prejuízo depois. E se a Libertadores é mais importante, basta não chorar lá na frente por ter ficado sem nenhum pássaro na mão.
A obsessão pela Libertadores pode influenciar nocivamente no restante na temporada
(Foto: IG Esporte)