quarta-feira, 27 de junho de 2012

Injustus ludopedium

Telão, telão meu. Existe alguém mais amarel...
A boa campanha dos portugueses na UEFA Euro 2012 esbarrou no travessão de Casillas, que ainda queimou as luvas em uma oportunidade, assim como o patrício Rui. Cesc Fàbregas jogou a pá de cal convertendo com perfeição a cobrança derradeira.

Assim várias perguntas são deixadas sem respostas.

Por que raios o Bruno Alves, que já fora trocado por Nani na terceira cobrança, ainda voltou para bater o quarto, ó pá?
Além de ter que contar com a sorte aliada à competência, é importante para o jogador estar bem fisicamente e psicologicamente em uma hora dessas.

Por que Portugal não emplaca quando chega a hora da verdade?
E olha que o título europeu já esteve muito mais perto dos lusos, jogando em casa há oito anos, contra a Grécia. Talvez a maior zebra do futebol do terceiro milênio.
Sim, maior que o Mazembe...

Por que haveria de concordar com o contrariado Ronaldo quando, ao perceber que não teria a chance de recolocar Portugal no páreo, gritou "Injustiça!" por entre os dentes?
O que vi foi Portugal levar aos pênaltis o duro jogo contra um time muito superior, campeão da Europa e do mundo, após superar todas as expectativas saindo ileso do grupo da morte.

Ou será que vi errado?

Será que o futebol nos reserva ainda mais "injustiças" para hoje à noite?
Ao menos a última pergunta será respondida, dentro de poucas horas. Talvez em português, talvez em castelhano.

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